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Êxodo 31; Êxodo 32; Êxodo 33; Mateus 22:1-22
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Êxodo 31
1
Depois disse o Senhor a Moisés:
2
Eis que eu tenho chamado por nome a Bezaleel, filho de îri, filho de Hur, da tribo de Judá,
3
e o enchi do espírito de Deus, no tocante � sabedoria, ao entendimento, � ciência e a todo ofício,
4
para inventar obras artísticas, e trabalhar em ouro, em prata e em bronze,
5
e em lavramento de pedras para engastar, e em entalhadura de madeira, enfim para trabalhar em todo ofício.
6
E eis que eu tenho designado com ele a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, e tenho dado sabedoria ao coração de todos os homens hábeis, para fazerem tudo o que te hei ordenado,
7
a saber: a tenda da revelação, a arca do testemunho, o propiciatório que estará sobre ela, e todos os móveis da tenda;
8
a mesa com os seus utensílios, o candelabro de ouro puro com todos os seus utensílios, o altar do incenso,
9
o altar do holocausto com todos os seus utensílios, e a pia com a sua base;
10
as vestes finamente tecidas, as vestes sagradas de Arão, o sacerdote, e as de seus filhos, para administrarem o sacerdócio;
11
o óleo da unção, e o incenso aromático para o lugar santo; eles farão conforme tudo o que te hei mandado.
12
Disse mais o Senhor a Moisés:
13
Falarás também aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis os meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós pelas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.
14
Portanto guardareis o sábado, porque santo é para vós; aquele que o profanar certamente será morto; porque qualquer que nele fizer algum trabalho, aquela alma será exterminada do meio do seu povo.
15
Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia será o sábado de descanso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente será morto.
16
Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações como pacto perpétuo. ,
17
Entre mim e os filhos de Israel será ele um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, e ao sétimo dia descansou, e achou refrigério.
18
E deu a Moisés, quando acabou de falar com ele no monte Sinai, as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.
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Êxodo 32
1
Mas o povo, vendo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e lhe disse: Levanta-te, faze-nos um deus que vá adiante de nós; porque, quanto a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.
2
E Arão lhes disse: Tirai os pendentes de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas, e trazei-mos.
3
Então todo o povo, tirando os pendentes de ouro que estavam nas suas orelhas, os trouxe a Arão;
4
ele os recebeu de suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles exclamaram: Eis aqui, ó Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito.
5
E Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, fazendo uma proclamação, disse: Amanhã haverá festa ao Senhor.
6
No dia seguinte levantaram-se cedo, ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo sentou-se a comer e a beber; depois levantou-se para folgar.
7
Então disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir da terra do Egito, se corrompeu;
8
depressa se desviou do caminho que eu lhe ordenei; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no, e lhe ofereceram sacrifícios, e disseram: Eis aqui, ó Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito.
9
Disse mais o Senhor a Moisés: Tenho observado este povo, e eis que é povo de dura cerviz.
10
Agora, pois, deixa-me, para que a minha ira se acenda contra eles, e eu os consuma; e eu farei de ti uma grande nação.
11
Moisés, porém, suplicou ao Senhor seu Deus, e disse: ç Senhor, por que se acende a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão?
12
Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da terra?. Torna-te da tua ardente ira, e arrepende-te deste mal contra o teu povo.
13
Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo juraste, e lhes disseste: Multiplicarei os vossos descendentes como as estrelas do céu, e lhes darei toda esta terra de que tenho falado, e eles a possuirão por herança para sempre.
14
Então o Senhor se arrependeu do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.
15
E virou-se Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão, tábuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado estavam escritas.
16
E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas.
17
Ora, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial.
18
Respondeu-lhe Moisés: Não é alarido dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas é a voz dos que cantam que eu ouço.
19
Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe a ira, e ele arremessou das mãos as tábuas, e as despedaçou ao pé do monte.
20
Então tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o no fogo; e, moendo-o até que se tornou em pó, o espargiu sobre a água, e deu-o a beber aos filhos de Israel.
21
E perguntou Moisés a Arão: Que te fez este povo, que sobre ele trouxeste tamanho pecado?.
22
Ao que respondeu Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu conheces o povo, como ele é inclinado ao mal.
23
Pois eles me disseram: Faze-nos um deus que vá adiante de nós; porque, quanto a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.
24
Então eu lhes disse: Quem tem ouro, arranque-o. Assim mo deram; e eu o lancei no fogo, e saiu este bezerro.
25
Quando, pois, Moisés viu que o povo estava desenfreado (porque Arão o havia desenfreado, para escárnio entre os seus inimigos),
26
pôs-se em pé � entrada do arraial, e disse: Quem está ao lado do Senhor, venha a mim. Ao que se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.
27
Então ele lhes disse: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Cada um ponha a sua espada sobre a coxa; e passai e tornai pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho.
28
E os filhos de Levi fizeram conforme a palavra de Moisés; e caíram do povo naquele dia cerca de três mil homens.
29
Porquanto Moisés tinha dito: Consagrai-vos hoje ao Senhor; porque cada um será contra o seu filho, e contra o seu irmão; para que o Senhor vos conceda hoje uma bênção.
30
No dia seguinte disse Moisés ao povo Vós tendes cometido grande pecado; agora porém subirei ao Senhor; porventura farei expiação por vosso pecado.
31
Assim tornou Moisés ao Senhor, e disse: Oh! este povo cometeu um grande pecado, fazendo para si um deus de ouro.
32
Agora, pois, perdoa o seu pecado; ou se não, risca-me do teu livro, que tens escrito.
33
Então disse o Senhor a Moisés: Aquele que tiver pecado contra mim, a este riscarei do meu livro.
34
Vai pois agora, conduze este povo para o lugar de que te hei dito; eis que o meu anjo irá adiante de ti; porém no dia da minha visitação, sobre eles visitarei o seu pecado.
35
Feriu, pois, o Senhor ao povo, por ter feito o bezerro que Arão formara.
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Êxodo 33
1
Disse mais o Senhor a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito, para a terra a respeito da qual jurei a Abraão, a Isaque, e a Jacó, dizendo: ë tua descendência a darei.
2
E enviarei um anjo adiante de ti (e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus),
3
para uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo de cerviz dura; para que não te consuma eu no caminho.
4
E quando o povo ouviu esta má notícia, pôs-se a prantear, e nenhum deles vestiu os seus atavios.
5
Pois o Senhor tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És um povo de dura cerviz; se por um só momento eu subir no meio de ti, te consumirei; portanto agora despe os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer.
6
Então os filhos de Israel se despojaram dos seus atavios, desde o monte Horebe em diante.
7
Ora, Moisés costumava tomar a tenda e armá-la fora do arraial, bem longe do arraial; e chamou-lhe a tenda da revelação. E todo aquele que buscava ao Senhor saía � tenda da revelação, que estava fora do arraial.
8
Quando Moisés saía � tenda, levantava-se todo o povo e ficava em pé cada um � porta da sua tenda, e olhava a Moisés pelas costas, até entrar ele na tenda.
9
E quando Moisés entrava na tenda, a coluna de nuvem descia e ficava � porta da tenda; e o Senhor falava com Moisés.
10
Assim via todo o povo a coluna de nuvem que estava � porta da tenda, e todo o povo, levantando-se, adorava, cada um � porta da sua tenda.
11
E falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo. Depois tornava Moisés ao arraial; mas o seu servidor, o mancebo Josué, filho de Num, não se apartava da tenda.
12
E Moisés disse ao Senhor: Eis que tu me dizes: Faze subir a este povo; porém não me fazes saber a quem hás de enviar comigo. Disseste também: Conheço-te por teu nome, e achaste graça aos meus olhos.
13
Se eu, pois, tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que agora me mostres os teus caminhos, para que eu te conheça, a fim de que ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é teu povo.
14
Respondeu-lhe o Senhor: Eu mesmo irei contigo, e eu te darei descanso.
15
Então Moisés lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui.
16
Como, pois, se saberá agora que tenho achado graça aos teus olhos, eu e o teu povo? acaso não é por andares tu conosco, de modo a sermos separados, eu e o teu povo, de todos os povos que há sobre a face da terra;
17
Ao que disse o Senhor a Moisés: Farei também isto que tens dito; porquanto achaste graça aos meus olhos, e te conheço pelo teu nome.
18
Moisés disse ainda: Rogo-te que me mostres a tua glória.
19
Respondeu-lhe o Senhor: Eu farei passar toda a minha bondade diante de ti, e te proclamarei o meu nome Jeová; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem me compadecer.
20
E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver a minha face e viver.
21
Disse mais o Senhor: Eis aqui um lugar junto a mim; aqui, sobre a penha, te poras.
22
E quando a minha glória passar, eu te porei numa fenda da penha, e te cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado.
23
Depois, quando eu tirar a mão, me verás pelas costas; porém a minha face não se verá.
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Mateus 22:1-22
1
Então Jesus tornou a falar-lhes por parábolas, dizendo:
2
O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho.
3
Enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir.
4
Depois enviou outros servos, ordenando: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e cevados já estão mortos, e tudo está pronto; vinde �s bodas.
5
Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio;
6
e os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.
7
Mas o rei encolerizou-se; e enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
8
Então disse aos seus servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.
9
Ide, pois, pelas encruzilhadas dos caminhos, e a quantos encontrardes, convidai-os para as bodas.
10
E saíram aqueles servos pelos caminhos, e ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e encheu-se de convivas a sala nupcial.
11
Mas, quando o rei entrou para ver os convivas, viu ali um homem que não trajava veste nupcial;
12
e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui, sem teres veste nupcial? Ele, porém, emudeceu.
13
Ordenou então o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.
14
Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.
15
Então os fariseus se retiraram e consultaram entre si como o apanhariam em alguma palavra;
16
e enviaram-lhe os seus discípulos, juntamente com os herodianos, a dizer; Mestre, sabemos que és verdadeiro, e que ensinas segundo a verdade o caminho de Deus, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens.
17
Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar tributo a César, ou não?
18
Jesus, porém, percebendo a sua malícia, respondeu: Por que me experimentais, hipócritas?
19
Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um denário.
20
Perguntou-lhes ele: De quem é esta imagem e inscrição?
21
Responderam: De César. Então lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
22
Ao ouvirem isso, ficaram admirados; e, deixando-o, se retiraram.
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