Salmos 72; Salmos 73; Romanos 9:1-15

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Salmos 72

1 Ó Deus, dá ao rei os teus juízes, e a tua justiça ao filho do rei.
2 Julgue ele o teu povo com justiça, e os teus pobres com eqüidade.
3 Que os montes tragam paz ao povo, como também os outeiros, com justiça.
4 Julgue ele os aflitos do povo, salve os filhos do necessitado, e esmague o opressor.
5 Viva ele enquanto existir o sol, e enquanto durar a lua, por todas as gerações.
6 Desça como a chuva sobre o prado, como os chuveiros que regam a terra.
7 Nos seus dias floreça a justiça, e haja abundância de paz enquanto durar a lua.
8 Domine de mar a mar, e desde o Rio até as extremidades da terra.
9 Inclinem-se diante dele os seus adversários, e os seus inimigos lambam o pó.
10 Paguem-lhe tributo os reis de Társis e das ilhas; os reis de Sabá e de Seba ofereçam-lhe dons.
11 Todos os reis se prostrem perante ele; todas as nações o sirvam.
12 Porque ele livra ao necessitado quando clama, como também ao aflito e ao que não tem quem o ajude.
13 Compadece-se do pobre e do necessitado, e a vida dos necessitados ele salva.
14 Ele os liberta da opressão e da violência, e precioso aos seus olhos é o sangue deles.
15 Viva, pois, ele; e se lhe dê do ouro de Sabá; e continuamente se faça por ele oração, e o bendigam em todo o tempo.
16 Haja abundância de trigo na terra sobre os cumes dos montes; ondule o seu fruto como o Líbano, e das cidades floresçam homens como a erva da terra.
17 Permaneça o seu nome eternamente; continue a sua fama enquanto o sol durar, e os homens sejam abençoados nele; todas as nações o chamem bem-aventurado.
18 Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, o único que faz maravilhas.
19 Bendito seja para sempre o seu nome glorioso, e encha-se da sua glória toda a terra. Amém e amém.
20 Findam aqui as orações de Davi, filho de Jessé.
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Salmos 73

1 Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.
2 Quanto a mim, os meus pés quase resvalaram; pouco faltou para que os meus passos escorregassem.
3 Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios.
4 Porque eles não sofrem dores; são e robusto é o seu corpo.
5 Não se acham em tribulações como outra gente, nem são afligidos como os demais homens.
6 Pelo que a soberba lhes cinge o pescoço como um colar; a violência os cobre como um vestido.
7 Os olhos deles estão inchados de gordura; trasbordam as fantasias do seu coração.
8 Motejam e falam maliciosamente; falam arrogantemente da opressão.
9 Põem a sua boca contra os céus, e a sua língua percorre a terra.
10 Pelo que o povo volta para eles e não acha neles falta alguma.
11 E dizem: Como o sabe Deus? e: Há conhecimento no Altíssimo?
12 Eis que estes são ímpios; sempre em segurança, aumentam as suas riquezas.
13 Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração e lavado as minhas mãos na inocência,
14 pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã.
15 Se eu tivesse dito: Também falarei assim; eis que me teria havido traiçoeiramente para com a geração de teus filhos.
16 Quando me esforçava para compreender isto, achei que era tarefa difícil para mim,
17 até que entrei no santuário de Deus; então percebi o fim deles.
18 Certamente tu os pões em lugares escorregadios, tu os lanças para a ruína.
19 Como caem na desolação num momento! ficam totalmente consumidos de terrores.
20 Como faz com um sonho o que acorda, assim, ó Senhor, quando acordares, desprezarás as suas fantasias.
21 Quando o meu espírito se amargurava, e sentia picadas no meu coração,
22 estava embrutecido, e nada sabia; era como animal diante de ti.
23 Todavia estou sempre contigo; tu me seguras a mão direita.
24 Tu me guias com o teu conselho, e depois me receberás em glória.
25 A quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti.
26 A minha carne e o meu coração desfalecem; do meu coração, porém, Deus é a fortaleza, e o meu quinhão para sempre.
27 Pois os que estão longe de ti perecerão; tu exterminas todos aqueles que se desviam de ti.
28 Mas para mim, bom é aproximar-me de Deus; ponho a minha confiança no Senhor Deus, para anunciar todas as suas obras.
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Romanos 9:1-15

1 Digo a verdade em Cristo, não minto, dando testemunho comigo a minha consciência no Espírito Santo,
2 que tenho grande tristeza e incessante dor no meu coração.
3 Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;
4 os quais são israelitas, de quem é a adoção, e a glória, e os pactos, e a promulgação da lei, e o culto, e as promessas;
5 de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém.
6 Não que a palavra de Deus haja falhado. Porque nem todos os que são de Israel são israelitas;
7 nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.
8 Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus; mas os filhos da promessa são contados como descendência.
9 Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho.
10 E não somente isso, mas também a Rebeca, que havia concebido de um, de Isaque, nosso pai
11 (pois não tendo os gêmeos ainda nascido, nem tendo praticado bem ou mal, para que o propósito de Deus segundo a eleição permanecesse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),
12 foi-lhe dito: O maior servirá o menor.
13 Como está escrito: Amei a Jacó, e aborreci a Esaú.
14 Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum.
15 Porque diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericordia, e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão.
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