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Provérbios 22; Provérbios 23
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Provérbios 22
1
Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas; e o favor é melhor do que a prata e o ouro.
2
O rico e o pobre se encontram; quem os faz a ambos é o Senhor.
3
O prudente vê o perigo e esconde-se; mas os simples passam adiante e sofrem a pena.
4
O galardão da humildade e do temor do Senhor é riquezas, e honra e vida.
5
Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe deles.
6
Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.
7
O rico domina sobre os pobres; e o que toma emprestado é servo do que empresta.
8
O que semear a perversidade segará males; e a vara da sua indignação falhará.
9
Quem vê com olhos bondosos será abençoado; porque dá do seu pão ao pobre.
10
Lança fora ao escarnecedor, e a contenda se irá; cessarao a rixa e a injúria.
11
O que ama a pureza do coração, e que tem graça nos seus lábios, terá por seu amigo o rei.
12
Os olhos do Senhor preservam o que tem conhecimento; mas ele transtorna as palavras do prevaricador.
13
Diz o preguiçoso: um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas.
14
Cova profunda é a boca da adúltera; aquele contra quem o Senhor está irado cairá nela.
15
A estultícia está ligada ao coração do menino; mas a vara da correção a afugentará dele.
16
O que para aumentar o seu lucro oprime o pobre, e dá ao rico, certamente chegará �: penuria.
17
Inclina o teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração ao meu conhecimento.
18
Porque será coisa suave, se os guardares no teu peito, se estiverem todos eles prontos nos teus lábios.
19
Para que a tua confiança esteja no senhor, a ti tos fiz saber hoje, sim, a ti mesmo.
20
Porventura não te escrevi excelentes coisas acerca dos conselhos e do conhecimento,
21
para te fazer saber a certeza das palavras de verdade, para que possas responder com palavras de verdade aos que te enviarem?
22
Não roubes ao pobre, porque é pobre; nem oprimas ao aflito na porta;
23
porque o Senhor defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam lhes tirará a vida.
24
Não faças amizade com o iracundo; nem andes com o homem colérico;
25
para que não aprendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma.
26
Não estejas entre os que se comprometem, que ficam por fiadores de dívidas.
27
Se não tens com que pagar, por que tirariam a tua cama de debaixo de ti?
28
Não removas os limites antigos que teus pais fixaram.
29
Vês um homem hábil na sua obrar? esse perante reis assistirá; e não assistirá perante homens obscuros.
The Almeida Atualizada is in the public domain.
Provérbios 23
1
Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para aquele que está diante de ti;
2
e põe uma faca � tua garganta, se fores homem de grande apetite.
3
Não cobices os seus manjares gostosos, porque é comida enganadora.
4
Não te fatigues para seres rico; dá de mão � tua própria sabedoria
5
Fitando tu os olhos nas riquezas, elas se vão; pois fazem para si asas, como a águia, voam para o céu.
6
Não comas o pão do avarento, nem cobices os seus manjares gostosos.
7
Porque, como ele pensa consigo mesmo, assim é; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coração não está contigo.
8
Vomitarás o bocado que comeste, e perderás as tuas suaves palavras.
9
Não fales aos ouvidos do tolo; porque desprezará a sabedoria das tuas palavras.
10
Não removas os limites antigos; nem entres nos campos dos órfãos,
11
porque o seu redentor é forte; ele lhes pleiteará a causa contra ti.
12
Aplica o teu coração � instrução, e os teus ouvidos �s palavras do conhecimento.
13
Não retires da criança a disciplina; porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá.
14
Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do Seol
15
Filho meu, se o teu coração for sábio, alegrar-se-á o meu coração, sim, ó, meu próprio;
16
e exultará o meu coração, quando os teus lábios falarem coisas retas.
17
Não tenhas inveja dos pecadores; antes conserva-te no temor do Senhor todo o dia.
18
Porque deveras terás uma recompensa; não será malograda a tua esperança.
19
Ouve tu, filho meu, e sê sábio; e dirige no caminho o teu coração
20
Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne.
21
Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência cobrirá de trapos o homem
22
Ouve a teu pai, que te gerou; e não desprezes a tua mãe, quando ela envelhecer.
23
Compra a verdade, e não a vendas; sim, a sabedoria, a disciplina, e o entendimento.
24
Grandemente se regozijará o pai do justo; e quem gerar um filho sábio, nele se alegrará.
25
Alegrem-se teu pai e tua mãe, e regozije-se aquela que te deu � luz.
26
Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos meus caminhos.
27
Porque cova profunda é a prostituta; e poço estreito é a aventureira.
28
Também ela, como o salteador, se põe a espreitar; e multiplica entre os homens os prevaricadores.
29
Para quem são os ais? para quem os pesares? para quem as pelejas, para quem as queixas? para quem as feridas sem causa? e para quem os olhos vermelhos?
30
Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada.
31
Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.
32
No seu fim morderá como a cobra, e como o basilisco picará.
33
Os teus olhos verão coisas estranhas, e tu falarás perversidades.
34
o serás como o que se deita no meio do mar, e como o que dorme no topo do mastro.
35
E dir�s: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando virei a despertar? ainda tornarei a buscá-lo outra vez.
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