Change Translation
- Recent Translations
-
Audio Available
- All Translations
-
Audio Available
Provérbios 7; Provérbios 8; Provérbios 9
Viewing Multiple Passages
Share
Settings
Provérbios 7
1
Filho meu, guarda as minhas palavras, e entesoura contigo os meus mandamentos.
2
Observa os meus mandamentos e vive; guarda a minha lei, como a menina dos teus olhos.
3
Ata-os aos teus dedos, escreve-os na tábua do teu coração.
4
Dize � sabedoria: Tu és minha irmã; e chama ao entendimento teu amigo íntimo,
5
para te guardarem da mulher alheia, da adúltera, que lisonjeia com as suas palavras.
6
Porque da janela da minha casa, por minhas grades olhando eu,
7
vi entre os simples, divisei entre os jovens, um mancebo falto de juízo,
8
que passava pela rua junto � esquina da mulher adúltera e que seguia o caminho da sua casa,
9
no crepúsculo, � tarde do dia, � noite fechada e na escuridão;
10
e eis que uma mulher lhe saiu ao encontro, ornada � moda das prostitutas, e astuta de coração.
11
Ela é turbulenta e obstinada; não param em casa os seus pés;
12
ora está ela pelas ruas, ora pelas praças, espreitando por todos os cantos.
13
Pegou dele, pois, e o beijou; e com semblante impudico lhe disse:
14
Sacrifícios pacíficos tenho comigo; hoje paguei os meus votos.
15
Por isso saí ao teu encontro a buscar-te diligentemente, e te achei.
16
Já cobri a minha cama de cobertas, de colchas de linho do Egito.
17
Já perfumei o meu leito com mirra, aloés e cinamomo.
18
Vem, saciemo-nos de amores até pela manhã; alegremo-nos com amores.
19
Porque meu marido não está em casa; foi fazer uma jornada ao longe;
20
um saquitel de dinheiro levou na mão; só lá para o dia da lua cheia voltará para casa.
21
Ela o faz ceder com a multidão das suas palavras sedutoras, com as lisonjas dos seus lábios o arrasta.
22
Ele a segue logo, como boi que vai ao matadouro, e como o louco ao castigo das prisões;
23
até que uma flecha lhe atravesse o fígado, como a ave que se apressa para o laço, sem saber que está armado contra a sua vida.
24
Agora, pois, filhos, ouvi-me, e estai atentos �s palavras da minha boca.
25
Não se desvie para os seus caminhos o teu coração, e não andes perdido nas suas veredas.
26
Porque ela a muitos tem feito cair feridos; e são muitíssimos os que por ela foram mortos.
27
Caminho de Seol é a sua casa, o qual desce �s câmaras da morte.
The Almeida Atualizada is in the public domain.
Provérbios 8
1
Não clama porventura a sabedoria, e não faz o entendimento soar a sua voz?
2
No cume das alturas, junto ao caminho, nas encruzilhadas das veredas ela se coloca.
3
Junto �s portas, � entrada da cidade, e � entrada das portas está clamando:
4
A vós, ó homens, clamo; e a minha voz se dirige aos filhos dos homens.
5
Aprendei, ó simples, a prudência; entendei, ó loucos, a sabedoria.
6
Ouvi vós, porque profiro coisas excelentes; os meus lábios se abrem para a eqüidade.
7
Porque a minha boca profere a verdade, os meus lábios abominam a impiedade.
8
Justas são todas as palavras da minha boca; não há nelas nenhuma coisa tortuosa nem perversa.
9
Todas elas são retas para o que bem as entende, e justas para os que acham o conhecimento.
10
Aceitai antes a minha correção, e não a prata; e o conhecimento, antes do que o ouro escolhido.
11
Porque melhor é a sabedoria do que as jóias; e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela.
12
Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e possuo o conhecimento e a discrição.
13
O temor do Senhor é odiar o mal; a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa, eu os odeio.
14
Meu é o conselho, e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento; minha é a fortaleza.
15
Por mim reinam os reis, e os príncipes decretam o que justo.
16
Por mim governam os príncipes e os nobres, sim, todos os juízes da terra.
17
Eu amo aos que me amam, e os que diligentemente me buscam me acharão.
18
Riquezas e honra estão comigo; sim, riquezas duráveis e justiça.
19
Melhor é o meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado; e a minha renda melhor do que a prata escolhida.
20
Ando pelo caminho da retidão, no meio das veredas da justiça,
21
dotando de bens permanentes os que me amam, e enchendo os seus tesouros.
22
O Senhor me criou como a primeira das suas obras, o princípio dos seus feitos mais antigos.
23
Desde a eternidade fui constituída, desde o princípio, antes de existir a terra.
24
Antes de haver abismos, fui gerada, e antes ainda de haver fontes cheias d'água.
25
Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros eu nasci,
26
quando ele ainda não tinha feito a terra com seus campos, nem sequer o princípio do pó do mundo.
27
Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava um círculo sobre a face do abismo,
28
quando estabelecia o firmamento em cima, quando se firmavam as fontes do abismo,
29
quando ele fixava ao mar o seu termo, para que as águas não traspassassem o seu mando, quando traçava os fundamentos da terra,
30
então eu estava ao seu lado como arquiteto; e era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo;
31
folgando no seu mundo habitável, e achando as minhas delícias com os filhos dos homens.
32
Agora, pois, filhos, ouvi-me; porque felizes são os que guardam os meus caminhos.
33
Ouvi a correção, e sede sábios; e não a rejeiteis.
34
Feliz é o homem que me dá ouvidos, velando cada dia �s minhas entradas, esperando junto �s ombreiras da minha porta.
35
Porque o que me achar achará a vida, e alcançará o favor do Senhor.
36
Mas o que pecar contra mim fará mal � sua própria alma; todos os que me odeiam amam a morte.
The Almeida Atualizada is in the public domain.
Provérbios 9
1
A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas;
2
já imolou as suas vítimas, misturou o seu vinho, e preparou a sua mesa.
3
Já enviou as suas criadas a clamar sobre as alturas da cidade, dizendo:
4
Quem é simples, volte-se para cá. Aos faltos de entendimento diz:
5
Vinde, comei do meu pão, e bebei do vinho que tenho misturado.
6
Deixai a insensatez, e vivei; e andai pelo caminho do entendimento.
7
O que repreende ao escarnecedor, traz afronta sobre si; e o que censura ao ímpio, recebe a sua mancha.
8
Não repreendas ao escarnecedor, para que não te odeie; repreende ao sábio, e amar-te-á.
9
Instrui ao sábio, e ele se fará mais, sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento.
10
O temor do Senhor é o princípio sabedoria; e o conhecimento do Santo é o entendimento.
11
Porque por mim se multiplicam os teus dias, e anos de vida se te acrescentarão.
12
Se fores sábio, para ti mesmo o serás; e, se fores escarnecedor, tu só o suportarás.
13
A mulher tola é alvoroçadora; é insensata, e não conhece o pudor.
14
Senta-se � porta da sua casa ou numa cadeira, nas alturas da cidade,
15
chamando aos que passam e seguem direitos o seu caminho:
16
Quem é simples, volte-se para cá! E aos faltos de entendimento diz:
17
As águas roubadas são doces, e o pão comido �s ocultas é agradável.
18
Mas ele não sabe que ali estão os mortos; que os seus convidados estão nas profundezas do Seol.
The Almeida Atualizada is in the public domain.