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Provérbios 24; Provérbios 25; Provérbios 26
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Provérbios 24
1
Não tenhas inveja dos homens malignos; nem desejes estar com eles;
2
porque o seu coração medita a violência; e os seus lábios falam maliciosamente.
3
Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece;
4
e pelo conhecimento se encherão as câmaras de todas as riquezas preciosas e deleitáveis.
5
O sábio é mais poderoso do que o forte; e o inteligente do que o que possui a força.
6
Porque com conselhos prudentes tu podes fazer a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.
7
A sabedoria é alta demais para o insensato; ele não abre a sua boca na porta.
8
Aquele que cuida em fazer o mal, mestre de maus intentos o chamarão.
9
O desígnio do insensato é pecado; e abominável aos homens é o escarnecedor.
10
Se enfraqueces no dia da angústia, a tua força é pequena.
11
Livra os que estão sendo levados � morte, detém os que vão tropeçando para a matança.
12
Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura aquele que pesa os corações não o percebe? e aquele que guarda a tua vida não o sabe? e não retribuirá a cada um conforme a sua obra?
13
Come mel, filho meu, porque é bom, e do favo de mel, que é doce ao teu paladar.
14
Sabe que é assim a sabedoria para a tua alma: se a achares, haverá para ti recompensa, e não será malograda a tua esperança.
15
Não te ponhas de emboscada, ó ímpio, contra a habitação do justo; nem assoles a sua pousada.
16
Porque sete vezes cai o justo, e se levanta; mas os ímpios são derribados pela calamidade.
17
Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e quando tropeçar, não se regozije o teu coração;
18
para que o Senhor não o veja, e isso seja mau aos seus olhos, e desvie dele, a sua ira.
19
Não te aflijas por causa dos malfeitores; nem tenhas inveja dos ímpios;
20
porque o maligno não tem futuro; e a lâmpada dos ímpios se apagará.
21
Filho meu, teme ao Senhor, e ao rei; e não te entremetas com os que gostam de mudanças.
22
Porque de repente se levantará a sua calamidade; e a ruína deles, quem a conhecerá?
23
Também estes são provérbios dos sábios: Fazer acepção de pessoas no juízo não é bom.
24
Aquele que disser ao ímpio: Justo és; os povos o amaldiçoarão, as nações o detestarão;
25
mas para os que julgam retamente haverá delícias, e sobre eles virá copiosa bênção.
26
O que responde com palavras retas beija os lábios.
27
Prepara os teus trabalhos de fora, apronta bem o teu campo; e depois edifica a tua casa.
28
Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo; e não enganes com os teus lábios.
29
Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra.
30
Passei junto ao campo do preguiçoso, e junto � vinha do homem falto de entendimento;
31
e eis que tudo estava cheio de cardos, e a sua superfície coberta de urtigas, e o seu muro de pedra estava derrubado.
32
O que tendo eu visto, o considerei; e, vendo-o, recebi instrução.
33
Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para cruzar os braços em repouso;
34
assim sobrevirá a tua pobreza como um salteador, e a tua necessidade como um homem armado.
The Almeida Atualizada is in the public domain.
Provérbios 25
1
Também estes são provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá.
2
A glória de Deus é encobrir as coisas; mas a glória dos reis é esquadrinhá-las.
3
Como o céu na sua altura, e como a terra na sua profundidade, assim o coração dos reis é inescrutável.
4
Tira da prata a escória, e sairá um vaso para o fundidor.
5
Tira o ímpio da presença do rei, e o seu trono se firmará na justiça.
6
Não reclames para ti honra na presença do rei, nem te ponhas no lugar dos grandes;
7
porque melhor é que te digam: Sobe, para aqui; do que seres humilhado perante o príncipe.
8
O que os teus olhos viram, não te apresses a revelar, para depois, ao fim, não saberes o que hás de fazer, podendo-te confundir o teu próximo.
9
Pleiteia a tua causa com o teu próximo mesmo; e não reveles o segredo de outrem;
10
para que não te desonre aquele que o ouvir, não se apartando de ti a infâmia.
11
Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.
12
Como pendentes de ouro e gargantilhas de ouro puro, assim é o sábio repreensor para o ouvido obediente.
13
Como o frescor de neve no tempo da sega, assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam, porque refrigera o espírito dos seus senhores.
14
como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba de dádivas que não fez.
15
Pela longanimidade se persuade o príncipe, e a língua branda quebranta os ossos.
16
Se achaste mel, come somente o que te basta, para que porventura não te fartes dele, e o venhas a vomitar.
17
Põe raramente o teu pé na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti, e te aborreça.
18
Malho, e espada, e flecha aguda é o homem que levanta falso testemunho contra o seu próximo.
19
Como dente quebrado, e pé deslocado, é a confiança no homem desleal, no dia da angústia.
20
O que entoa canções ao coração aflito é como aquele que despe uma peça de roupa num dia de frio, e como vinagre sobre a chaga.
21
Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer, e se tiver sede, dá-lhe água para beber;
22
porque assim lhe amontoarás brasas sobre a cabeça, e o Senhor te recompensará.
23
O vento norte traz chuva, e a língua caluniadora, o rosto irado.
24
Melhor é morar num canto do eirado, do que com a mulher rixosa numa casa ampla.
25
Como água fresca para o homem sedento, tais são as boas-novas de terra remota.
26
Como fonte turva, e manancial poluído, assim é o justo que cede lugar diante do ímpio.
27
comer muito mel não é bom; não multipliques, pois, as palavras de lisonja.
28
Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.
The Almeida Atualizada is in the public domain.
Provérbios 26
1
Como a neve no verão, e como a chuva no tempo da ceifa, assim não convém ao tolo a honra.
2
Como o pássaro no seu vaguear, como a andorinha no seu voar, assim a maldição sem causa não encontra pouso.
3
O açoite é para o cavalo, o freio para o jumento, e a vara para as costas dos tolos.
4
Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia, para que também não te faças semelhante a ele.
5
Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que ele não seja sábio aos seus próprios olhos.
6
Os pés decepa, e o dano bebe, quem manda mensagens pela mão dum tolo.
7
As pernas do coxo pendem frouxas; assim é o provérbio na boca dos tolos.
8
Como o que ata a pedra na funda, assim é aquele que dá honra ao tolo.
9
Como o espinho que entra na mão do ébrio, assim é o provérbio na mão dos tolos.
10
Como o flecheiro que fere a todos, assim é aquele que assalaria ao transeunte tolo, ou ao ébrio.
11
Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que reitera a sua estultícia.
12
Vês um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há para o tolo do que para ele.
13
Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas.
14
Como a porta se revolve nos seus gonzos, assim o faz o preguiçoso na sua cama.
15
O preguiçoso esconde a sua mão no prato, e nem ao menos quer levá-la de novo � boca.
16
Mais sábio é o preguiçoso a seus olhos do que sete homens que sabem responder bem.
17
O que, passando, se mete em questão alheia é como aquele que toma um cão pelas orelhas.
18
Como o louco que atira tições, flechas, e morte,
19
assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira.
20
Faltando lenha, apaga-se o fogo; e não havendo difamador, cessa a contenda.
21
Como o carvão para as brasas, e a lenha para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas.
22
As palavras do difamador são como bocados deliciosos, que descem ao íntimo do ventre.
23
Como o vaso de barro coberto de escória de prata, assim são os lábios ardentes e o coração maligno.
24
Aquele que odeia dissimula com os seus lábios; mas no seu interior entesoura o engano.
25
Quando te suplicar com voz suave, não o creias; porque sete abominações há no teu coração.
26
Ainda que o seu ódio se encubra com dissimulação, na congregação será revelada a sua malícia.
27
O que faz uma cova cairá nela; e a pedra voltará sobre aquele que a revolve.
28
A língua falsa odeia aqueles a quem ela tenha ferido; e a boca lisonjeira opera a ruína.
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