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Salmos 26; Salmos 27; Salmos 28; Atos 22
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Salmos 26
1
Julga-me, ó Senhor, pois tenho andado na minha integridade; no Senhor tenho confiado sem vacilar.
2
Examina-me, Senhor, e prova-me; esquadrinha o meu coração e a minha mente.
3
Pois a tua benignidade está diante dos meus olhos, e tenho andado na tua verdade.
4
Não me tenho assentado com homens falsos, nem associo com dissimuladores.
5
Odeio o ajuntamento de malfeitores; não me sentarei com os ímpios.
6
Lavo as minhas mãos na inocência; e assim, ó Senhor, me acerco do teu altar,
7
para fazer ouvir a voz de louvor, e contar todas as tuas maravilhas.
8
Ó Senhor, eu amo o recinto da tua casa e o lugar onde permanece a tua glória.
9
Não colhas a minha alma com a dos pecadores, nem a minha vida a dos homens sanguinolentos,
10
em cujas mãos há malefício, e cuja destra está cheia de subornos.
11
Quanto a mim, porém, ando na minha integridade; resgata-me e tem compaixão de mim.
12
O meu pé está firme em terreno plano; nas congregações bendirei ao Senhor.
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Salmos 27
1
O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?
2
Quando os malvados investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, eles, meus adversários e meus inimigos, tropeçaram e caíram.
3
Ainda que um exército se acampe contra mim, o meu coração não temerá; ainda que a guerra se levante contra mim, conservarei a minha confiança.
4
Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo.
5
Pois no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo me esconderá; sobre uma rocha me elevará.
6
E agora será exaltada a minha cabeça acima dos meus inimigos que estão ao redor de mim; e no seu tabernáculo oferecerei sacrifícios de júbilo; cantarei, sim, cantarei louvores ao Senhor.
7
Ouve, ó Senhor, a minha voz quando clamo; compadece-te de mim e responde-me.
8
Quando disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração te disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei.
9
Não escondas de mim o teu rosto, não rejeites com ira o teu servo, tu que tens sido a minha ajuda. Não me enjeites nem me desampares, ó Deus da minha salvação.
10
Se meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá.
11
Ensina-me, ó Senhor, o teu caminho, e guia-me por uma vereda plana, por causa dos que me espreitam.
12
Não me entregues � vontade dos meus adversários; pois contra mim se levantaram falsas testemunhas e os que repiram violência.
13
Creio que hei de ver a bondade do Senhor na terra dos viventes.
14
Espera tu pelo Senhor; anima-te, e fortalece o teu coração; espera, pois, pelo Senhor.
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Salmos 28
1
A ti clamo, ó Senhor; rocha minha, não emudeças para comigo; não suceda que, calando-te a meu respeito, eu me torne semelhante aos que descem � cova.
2
Ouve a voz das minhas súplicas, quando a ti clamo, quando levanto as minhas mãos para o teu santo templo.
3
Não me arrastes juntamente com os ímpios e com os que praticam a iniqüidade, que falam de paz ao seu próximo, mas têm o mal no seu coração.
4
Retribui-lhes segundo as suas obras e segundo a malícia dos seus feitos; dá-lhes conforme o que fizeram as suas mãos; retribui-lhes o que eles merecem.
5
Porquanto eles não atentam para as obras do Senhor, nem para o que as suas mãos têm feito, ele os derrubará e não os reedificará
6
Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas súplicas.
7
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei.
8
O Senhor é a força do seu povo; ele é a fortaleza salvadora para o seu ungido.
9
Salva o teu povo, e abençoa a tua herança; apascenta-os e exalta-os para sempre.
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Atos 22
1
Irmãos e pais, ouvi a minha defesa, que agora faço perante vós.
2
Ora, quando ouviram que lhes falava em língua hebraica, guardaram ainda maior silêncio. E ele prosseguiu.
3
Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, conforme a precisão da lei de nossos pais, sendo zeloso para com Deus, assim como o sois todos vós no dia de hoje.
4
E persegui este Caminho até a morte, algemando e metendo em prisões tanto a homens como a mulheres,
5
do que também o sumo sacerdote me é testemunha, e assim todo o conselho dos anciãos; e, tendo recebido destes cartas para os irmãos, seguia para Damasco, com o fim de trazer algemados a Jerusalém aqueles que ali estivessem, para que fossem castigados.
6
Aconteceu, porém, que, quando caminhava e ia chegando perto de Damasco, pelo meio-dia, de repente, do céu brilhou-me ao redor uma grande luz.
7
Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
8
Eu respondi: Quem és tu, Senhor? Disse-me: Eu sou Jesus, o nazareno, a quem tu persegues.
9
E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo.
10
Então disse eu: Senhor que farei? E o Senhor me disse: Levanta-te, e vai a Damasco, onde se te dirá tudo o que te é ordenado fazer.
11
Como eu nada visse por causa do esplendor daquela luz, guiado pela mão dos que estavam comigo cheguei a Damasco.
12
um certo Ananias, varão piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam,
13
vindo ter comigo, de pé ao meu lado, disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. Naquela mesma hora, recobrando a vista, eu o vi.
14
Disse ele: O Deus de nossos pais de antemão te designou para conhecer a sua vontade, ver o Justo, e ouvir a voz da sua boca.
15
Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido.
16
Agora por que te demoras? Levanta-te, batiza-te e lava os teus pecados, invocando o seu nome.
17
Aconteceu que, tendo eu voltado para Jerusalém, enquanto orava no templo, achei-me em êxtase,
18
e vi aquele que me dizia: Apressa-te e sai logo de Jerusalém; porque não receberão o teu testemunho acerca de mim.
19
Disse eu: Senhor, eles bem sabem que eu encarcerava e açoitava pelas sinagogas os que criam em ti,
20
e quando se derramava o sangue de Estêvão, tua testemunha, eu também estava presente, consentindo na sua morte e guardando as capas dos que o matavam.
21
Disse-me ele: Vai, porque eu te enviarei para longe aos gentios.
22
Ora, escutavam-no até esta palavra, mas então levantaram a voz, dizendo: Tira do mundo tal homem, porque não convém que viva.
23
Gritando eles e arrojando de si as capas e lançando pó para o ar,
24
o comandante mandou que levassem Paulo para dentro da fortaleza, ordenando que fosse interrogado debaixo de açoites, para saber por que causa assim clamavam contra ele.
25
Quando o haviam atado com as correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um cidadão romano, sem ser ele condenado?
26
Ouvindo isto, foi o centurião ter com o comandante e o avisou, dizendo: Vê o que estás para fazer, pois este homem é romano.
27
Vindo o comandante, perguntou-lhe: Dize-me: és tu romano? Respondeu ele: Sou.
28
Tornou o comandante: Eu por grande soma de dinheiro adquiri este direito de cidadão. Paulo disse: Mas eu o sou de nascimento.
29
Imediatamente, pois se apartaram dele aqueles que o iam interrogar; e até o comandante, tendo sabido que Paulo era romano, atemorizou-se porque o havia ligado.
30
No dia seguinte, querendo saber ao certo a causa por que ele era acusado pelos judeus, soltou-o das prisões, e mandou que se reunissem os principais sacerdotes e todo o sinédrio; e, trazendo Paulo, apresentou-o diante deles.
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