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Cantares de Salomâo 1; Cantares de Salomâo 2; Cantares de Salomâo 3
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Cantares de Salomâo 1
1
O cântico dos cânticos, que é de Salomão.
2
Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o seu amor do que o vinho.
3
Suave é o cheiro dos teus perfumes; como perfume derramado é o teu nome; por isso as donzelas te amam.
4
Leva-me tu; correremos após ti. O rei me introduziu nas suas recâmaras; em ti nos alegraremos e nos regozijaremos; faremos menção do teu amor mais do que do vinho; com razão te amam.
5
Eu sou morena, mas formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
6
Não repareis em eu ser morena, porque o sol crestou-me a tez; os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim, e me puseram por guarda de vinhas; a minha vinha, porém, não guardei.
7
Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: Onde apascentas o teu rebanho, onde o fazes deitar pelo meio-dia; pois, por que razão seria eu como a que anda errante pelos rebanhos de teus companheiros?
8
Se não o sabes, ó tu, a mais formosa entre as mulheres, vai seguindo as pisadas das ovelhas, e apascenta os teus cabritos junto �s tendas dos pastores.
9
A uma égua dos carros de Faraó eu te comparo, ó amada minha.
10
Formosas são as tuas faces entre as tuas tranças, e formoso o teu pescoço com os colares.
11
Nós te faremos umas tranças de ouro, marchetadas de pontinhos de prata.
12
Enquanto o rei se assentava � sua mesa, dava o meu nardo o seu cheiro.
13
O meu amado é para mim como um saquitel de mirra, que repousa entre os meus seios.
14
O meu amado é para mim como um ramalhete de hena nas vinhas de En-Gedi.
15
Eis que és formosa, ó amada minha, eis que és formosa; os teus olhos são como pombas.
16
Eis que és formoso, ó amado meu, como amável és também; o nosso leito é viçoso.
17
As traves da nossa casa são de cedro, e os caibros de cipreste.
The Almeida Atualizada is in the public domain.
Cantares de Salomâo 2
1
Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
2
Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amada entre as filhas.
3
Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; com grande gozo sentei-me � sua sombra; e o seu fruto era doce ao meu paladar.
4
Levou-me � sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor.
5
Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor.
6
A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace.
7
Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o amor, até que ele o queira.
8
A voz do meu amado! eis que vem aí, saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.
9
O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, lançando os olhos pelas grades.
10
Fala o meu amado e me diz: Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem.
11
Pois eis que já passou o inverno; a chuva cessou, e se foi;
12
aparecem as flores na terra; já chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra.
13
A figueira começa a dar os seus primeiros figos; as vides estão em flor e exalam o seu aroma. Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem.
14
Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me o teu semblante faze-me ouvir a tua voz; porque a tua voz é doce, e o teu semblante formoso.
15
Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal �s vinhas; pois as nossas vinhas estão em flor.
16
O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.
17
Antes que refresque o dia, e fujam as sombras, volta, amado meu, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.
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Cantares de Salomâo 3
1
De noite, em meu leito, busquei aquele a quem ama a minha alma; busquei-o, porém não o achei.
2
Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas praças buscarei aquele a quem ama a minha alma. Busquei-o, porém não o achei.
3
Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade; eu lhes perguntei: Vistes, porventura, aquele a quem ama a minha alma?
4
Apenas me tinha apartado deles, quando achei aquele a quem ama a minha alma; detive-o, e não o deixei ir embora, até que o introduzi na casa de minha mãe, na câmara daquela que me concebeu:
5
Conjuro-vos, ó filhos de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que ele o queira.
6
Que é isso que sobe do deserto, como colunas de fumaça, perfumado de mirra, de incenso, e de toda sorte de pós aromáticos do mercador?
7
Eis que é a liteira de Salomão; estão ao redor dela sessenta valentes, dos valentes de Israel,
8
todos armados de espadas, destros na guerra, cada um com a sua espada a cinta, por causa dos temores noturnos.
9
O rei Salomão fez para si um palanquim de madeira do Líbano.
10
Fez-lhe as colunas de prata, o estrado de ouro, o assento de púrpura, o interior carinhosamente revestido pelas filhas de Jerusalém.
11
Saí, ó filhas de Sião, e contemplai o rei Salomão com a coroa de que sua mãe o coroou no dia do seu desposório, no dia do júbilo do seu coração.
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