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Ora, no primeiro dia dos pĂŁes ázimos, quando imolavam a páscoa, disseram-lhe seus discĂpulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comeres a páscoa?
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Enviou, pois, dois dos seus discĂpulos, e disse-lhes: Ide ďż˝ cidade, e vos sairá ao encontro um homem levando um cântaro de água; seguĂ-o;
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e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre manda perguntar: Onde está o meu aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discĂpulos?
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E ele vos mostrará um grande cenáculo mobiliado e pronto; aà fazei-nos os preparativos.
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Partindo, pois, os discĂpulos, foram ďż˝ cidade, onde acharam tudo como ele lhes dissera, e prepararam a páscoa.
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Ao anoitecer chegou ele com os doze.
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E, quando estavam reclinados � mesa e comiam, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me.
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Ao que eles começaram a entristecer-se e a perguntar-lhe um após outro: Porventura sou eu?
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Respondeu-lhes: É um dos doze, que mete comigo a mão no prato.
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Pois o Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do homem Ă© traĂdo! bom seria para esse homem se nĂŁo houvera nascido.
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Enquanto comiam, Jesus tomou pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, dizendo: Tomai; isto é o meu corpo.
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E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho; e todos beberam dele.
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E disse-lhes: Isto Ă© o meu sangue, o sangue do pacto, que por muitos Ă© derramado.
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Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da videira, até aquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus.
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E, tendo cantado um hino, saĂram para o Monte das Oliveiras.