A Cura de um Menino Endemoninhado
14 Quando chegaram onde estavam os outros discĂpulos, viram uma grande multidĂŁo ao redor deles e os mestres da lei discutindo com eles.
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Logo que todo o povo viu Jesus, ficou muito surpreso e correu para saudá-lo.
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Perguntou Jesus: “O que vocês estão discutindo?”
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Um homem, no meio da multidĂŁo, respondeu: “Mestre, eu te trouxe o meu filho, que está com um espĂrito que o impede de falar.
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Onde quer que o apanhe, joga-o no chĂŁo. Ele espuma pela boca, range os dentes e fica rĂgido. Pedi aos teus discĂpulos que expulsassem o espĂrito, mas eles nĂŁo conseguiram”.
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Respondeu Jesus: “Ó geração incrédula, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam-me o menino”.
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EntĂŁo, eles o trouxeram. Quando o espĂrito viu Jesus, imediatamente causou uma convulsĂŁo no menino. Este caiu no chĂŁo e começou a rolar, espumando pela boca.
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Jesus perguntou ao pai do menino: “Há quanto tempo ele está assim?”“Desde a infância”, respondeu ele.
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“Muitas vezes esse espĂrito o tem lançado no fogo e na água para matá-lo. Mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixĂŁo de nĂłs e ajuda-nos”.
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“Se podes?”, disse Jesus. “Tudo Ă© possĂvel Ă quele que crê”.
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Imediatamente o pai do menino exclamou: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!”
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Quando Jesus viu que uma multidĂŁo estava se ajuntando, repreendeu o espĂrito imundo, dizendo: “EspĂrito mudo e surdo, eu ordeno que o deixe e nunca mais entre nele”.
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O espĂrito gritou, agitou-o violentamente e saiu. O menino ficou como morto, ao ponto de muitos dizerem: “Ele morreu”.
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Mas Jesus tomou-o pela mão e o levantou, e ele ficou em pé.
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Depois de Jesus ter entrado em casa, seus discĂpulos lhe perguntaram em particular: “Por que nĂŁo conseguimos expulsá-lo?”
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Ele respondeu: “Essa espécie só sai pela oração e pelo jejum”.
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Eles saĂram daquele lugar e atravessaram a Galileia. Jesus nĂŁo queria que ninguĂ©m soubesse onde eles estavam,
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porque estava ensinando os seus discĂpulos. E lhes dizia: “O Filho do homem está para ser entregue nas mĂŁos dos homens. Eles o matarĂŁo, e trĂŞs dias depois ele ressuscitará”.
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Mas eles nĂŁo entendiam o que ele queria dizer e tinham receio de perguntar-lhe.