Salmos 16; Salmos 17

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Salmos 16

1 Guarda-me, ó Deus, porque em ti me refugio.
2 Digo ao Senhor: Tu és o meu Senhor; além de ti não tenho outro bem.
3 Quanto aos santos que estão na terra, eles são os ilustres nos quais está todo o meu prazer.
4 Aqueles que escolhem a outros deuses terão as suas dores multiplicadas; eu não oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei os seus nomes nos meus lábios.
5 Tu, Senhor, és a porção da minha herança e do meu cálice; tu és o sustentáculo do meu quinhão.
6 As sortes me caíram em lugares deliciosos; sim, coube-me uma formosa herança.
7 Bendigo ao Senhor que me aconselha; até os meus rins me ensinam de noite.
8 Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; porquanto ele está � minha mão direita, não serei abalado.
9 Porquanto está alegre o meu coração e se regozija a minha alma; também a minha carne habitará em segurança.
10 Pois não deixarás a minha alma no Seol, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.
11 Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria; � tua mão direita há delícias perpetuamente.
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Salmos 17

1 Ouve, Senhor, a justa causa; atende ao meu clamor; dá ouvidos � minha oração, que não procede de lábios enganosos.
2 Venha de ti a minha sentença; atendam os teus olhos � eqüidade.
3 Provas-me o coração, visitas-me de noite; examinas-me e não achas iniqüidade; a minha boca não transgride.
4 Quanto �s obras dos homens, pela palavra dos teus lábios eu me tenho guardado dos caminhos do homem violento.
5 Os meus passos apegaram-se �s tuas veredas, não resvalaram os meus pés.
6 A ti, ó Deus, eu clamo, pois tu me ouvirás; inclina para mim os teus ouvidos, e ouve as minhas palavras.
7 Faze maravilhosas as tuas beneficências, ó Salvador dos que � tua destra se refugiam daqueles que se levantam contra eles.
8 Guarda-me como � menina do olho; esconde-me, � sombra das tuas asas,
9 dos ímpios que me despojam, dos meus inimigos mortais que me cercam.
10 Eles fecham o seu coração; com a boca falam soberbamente.
11 Andam agora rodeando os meus passos; fixam em mim os seus olhos para me derrubarem por terra.
12 Parecem-se com o leão que deseja arrebatar a sua presa, e com o leãozinho que espreita em esconderijos.
13 Levanta-te, Senhor, detém-nos, derruba-os; livra-me dos ímpios, pela tua espada,
14 dos homens, pela tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cujo quinhão está nesta vida. Enche-lhes o ventre da tua ira entesourada. Fartem-se dela os seus filhos, e dêem ainda os sobejos por herança aos seus pequeninos.
15 Quanto a mim, em retidão contemplarei a tua face; eu me satisfarei com a tua semelhança quando acordar.
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