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Juízes 8; Juízes 9
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      Juízes 8
            
              1
            
Então os homens de Efraim lhe disseram: Que é isto que nos fizeste, não nos chamando quando foste pelejar contra Midiã? E repreenderam-no asperamente.      
      
            
              2
            
Ele, porém, lhes respondeu: Que fiz eu agora em comparação ao que vós fizestes? Não são porventura os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer?      
      
            
              3
            
Deus entregou na vossa mão os príncipes de Midiã, Orebe e Zeebe; que, pois, pude eu fazer em comparação ao que vós fizestes? Então a sua ira se abrandou para com ele, quando falou esta palavra.      
      
            
              4
            
E Gideão veio ao Jordão e o atravessou, ele e os trezentos homens que estavam com ele, fatigados, mas ainda perseguindo.      
      
            
              5
            
Disse, pois, aos homens de Sucote: Dai, peço-vos, uns pães ao povo que me segue, porquanto está fatigado, e eu vou perseguindo a Zeba e Zalmuna, reis os midianitas.      
      
            
              6
            
Mas os príncipes de Sucote responderam: Já estão em teu poder as mãos de Zebá e Zalmuna, para que demos pão ao teu exército?      
      
            
              7
            
Replicou-lhes Gideão: Pois quando o Senhor entregar na minha mão a Zebá e a Zalmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto e com os abrolhos.      
      
            
              8
            
Dali subiu a Penuel, e falou da mesma maneira aos homens desse lugar, que lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido.      
      
            
              9
            
Por isso falou também aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre.      
      
            
              10
            
Zebá e Zalmuna estavam em Carcor com o seu exército, cerca de quinze mil homens, os restantes de todo o exército dos filhos do oriente; pois haviam caído cento e vinte mil homens que puxavam da espada.      
      
            
              11
            
subiu Gideão pelo caminho dos que habitavam em tendas, ao oriente de Nobá e Jogbeá, e feriu aquele exército, porquanto se dava por seguro.      
      
            
              12
            
E, fugindo Zebá e Zalmuna, Gideão os perseguiu, tomou presos esses dois reis dos midianitas e desbaratou todo o exército.      
      
            
              13
            
Voltando, pois, Gideão, filho de Joás, da peleja pela subida de Heres,      
      
            
              14
            
tomou preso a um moço dos homens de Sucote, e o inquiriu; este lhe deu por escrito os nomes dos príncipes de Sucote, e dos seus anciãos, setenta e sete homens.      
      
            
              15
            
Então veio aos homens de Sucote, e disse: Eis aqui Zebá e Zalmuna, a respeito dos quais me escarnecestes, dizendo: Porventura já estão em teu poder as mãos de Zebá e Zalmuna, para que demos pão aos teus homens fatigados?      
      
            
              16
            
Nisso tomou os anciãos da cidade, e espinhos e abrolhos do deserto, e com eles ensinou aos homens de Sucote.      
      
            
              17
            
Também derrubou a torre de Penuel, e matou os homens da cidade.      
      
            
              18
            
Depois perguntou a Zebá e a Zalmuna: Como eram os homens que matastes em Tabor? E responderam eles: Qual és tu, tais eram eles; cada um parecia filho de rei.      
      
            
              19
            
Então disse ele: Eram meus irmãos, filhos de minha mãe; vive o Senhor, que se lhes tivésseis poupado a vida, eu não vos mataria.      
      
            
              20
            
E disse a Jeter, seu primogênito: Levanta-te, mata-os. O mancebo, porém, não puxou da espada, porque temia, porquanto ainda era muito moço.      
      
            
              21
            
Então disseram Zebá e Zalmuna: Levanta-te tu mesmo, e acomete-nos; porque, qual o homem, tal a sua força. Levantando-se, pois, Gideão, matou Zebá e Zalmuna, e tomou os crescentes que estavam aos pescoços dos seus camelos.      
      
            
              22
            
Então os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, assim tu, como teu filho, e o filho de teu filho; porquanto nos livraste da mão de Midiã.      
      
            
              23
            
Gideão, porém, lhes respondeu: Nem eu dominarei sobre vós, nem meu filho, mas o Senhor sobre vós dominará.      
      
            
              24
            
Disse-lhes mais Gideão: uma petição vos farei: dá-me, cada um de vós, as arrecadas do despojo. (Porque os inimigos tinham arrecadas de ouro, porquanto eram ismaelitas) .      
      
            
              25
            
Ao que disseram eles: De boa vontade as daremos. E estenderam uma capa, na qual cada um deles deitou as arrecadas do seu despojo.      
      
            
              26
            
E foi o peso das arrecadas de ouro que ele pediu, mil e setecentos siclos de ouro, afora os crescentes, as cadeias e as vestes de púrpura que os reis de Midiã trajavam, afora as correntes que os camelos traziam ao pescoço.      
      
            
              27
            
Disso fez Gideão um éfode, e o pôs na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel se prostituiu ali após ele; e foi um laço para Gideão e para sua casa.      
      
            
              28
            
Assim foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel, e nunca mais levantaram a cabeça. E a terra teve sossego, por quarenta anos nos dias de Gideão.      
      
            
              29
            
Então foi Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa.      
      
            
              30
            
Gideão teve setenta filhos, que procederam da sua coxa, porque tinha muitas mulheres.      
      
            
              31
            
A sua concubina que estava em Siquém deu-lhe também um filho; e pôs-lhe por nome Abimeleque.      
      
            
              32
            
Morreu Gideão, filho de Joás, numa boa velhice, e foi sepultado no sepulcro de seu pai Joás, em Ofra dos abiezritas.      
      
            
              33
            
Depois da morte de Gideão os filhos de Israel tornaram a se prostituir após os baalins, e puseram a Baal-Berite por deus.      
      
            
              34
            
Assim os filhos de Israel não se lembraram do Senhor seu Deus, que os livrara da mão de todos os seus inimigos ao redor;      
      
            
              35
            
nem usaram de beneficência para com a casa de Jerubaal, a saber, de Gideão, segundo todo o bem que ele havia feito a Israel.      
  
        The Almeida Atualizada is in the public domain.
      
    Juízes 9
            
              1
            
Abimeleque, filho de Jerubaal, foi a Siquém, aos irmãos de sua mãe, e falou-lhes, e a toda a parentela da casa de pai de sua mãe, dizendo:      
      
            
              2
            
Falai, peço-vos, aos ouvidos de todos os cidadãos de Siquém: Que é melhor para vós? que setenta homens, todos os filhos de Jerubaal, dominem sobre vós, ou que um só domine sobre vós? Lembrai-vos também de que sou vosso osso e vossa carne.      
      
            
              3
            
Então os irmãos de sua mãe falaram todas essas palavras a respeito dele aos ouvidos de todos os cidadãos de Siquém; e o coração deles se inclinou a seguir Abimeleque; pois disseram: E nosso irmão.      
      
            
              4
            
E deram-lhe setenta siclos de prata, da casa de Baal-Berite, com os quais alugou Abimeleque alguns homens ociosos e le9      
      
            
              5
            
e foi � casa de seu pai, a Ofra, e matou a seus irmãos, os filhos de Jerubaal, setenta homens, sobre uma só pedra. Mas Jotão, filho menor de Jerubaal, ficou, porquanto se tinha escondido.      
      
            
              6
            
Então se ajuntaram todos os cidadãos de Siquém e toda a Bete-Milo, e foram, e constituíram rei a Abimeleque, junto ao carvalho da coluna que havia em Siquém.      
      
            
              7
            
Jotão, tendo sido avisado disso, foi e, pondo-se no cume do monte Gerizim, levantou a voz e clamou, dizendo: Ouvi-me a mim, cidadãos de Siquém, para que Deus: vos ouça a vos.      
      
            
              8
            
Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei; e disseram � oliveira: Reina tu sobre nós.      
      
            
              9
            
Mas a oliveira lhes respondeu: Deixaria eu a minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam, para ir balouçar sobre as árvores?      
      
            
              10
            
Então disseram as árvores � figueira: Vem tu, e reina sobre nós.      
      
            
              11
            
Mas a figueira lhes respondeu: Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, para ir balouçar sobre as árvores?      
      
            
              12
            
Disseram então as árvores � videira: Vem tu, e reina sobre nós.      
      
            
              13
            
Mas a videira lhes respondeu: Deixaria eu o meu mosto, que alegra a Deus e aos homens, para ir balouçar sobre as árvores?      
      
            
              14
            
Então todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu, e reina sobre nós.      
      
            
              15
            
O espinheiro, porém, respondeu �s árvores: Se de boa fé me ungis por vosso rei, vinde refugiar-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro, e devore os cedros do Líbano.      
      
            
              16
            
Agora, pois, se de boa fé e com retidão procedestes, constituindo rei a Abimeleque, e se bem fizestes para com Jerubaal e para com a sua casa, e se com ele usastes conforme o merecimento das suas mãos      
      
            
              17
            
(porque meu pai pelejou por vós, desprezando a própria vida, e vos livrou da mão de Midiã;      
      
            
              18
            
porém vós hoje vos levantastes contra a casa de meu pai, e matastes a seus filhos, setenta homens, sobre uma só pedra; e a Abimeleque, filho da sua serva, fizestes reinar sobre os cidadãos de Siquém, porque é vosso irmão);      
      
            
              19
            
se de boa fé e com retidão procedestes hoje para com Jerubaal e para com a sua casa, alegrai-vos em Abimeleque, e também ele se alegre em vós;      
      
            
              20
            
mas se não, saia fogo de Abimeleque, e devore os cidadãos de Siquém, e a Bete-Milo; e saia fogo dos cidadãos de Siquém e de Bete-Milo, e devore Abimeleque.      
      
            
              21
            
E partindo Jotão, fugiu e foi para Beer, e ali habitou, por medo de Abimeleque, seu irmão.      
      
            
              22
            
Havendo Abimeleque reinado três anos sobre Israel,      
      
            
              23
            
Deus suscitou um espírito mau entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém; e estes procederam aleivosamente para com Abimeleque;      
      
            
              24
            
para que a violência praticada contra os setenta filhos de Jerubaal, como também o sangue deles, recaíssem sobre Abimeleque, seu irmão, que os matara, e sobre os cidadãos de Siquém, que fortaleceram as mãos dele para matar a seus irmãos.      
      
            
              25
            
E os cidadãos de Siquém puseram de emboscada contra ele, sobre os cumes dos montes, homens que roubavam a todo aquele que passava por eles no caminho. E contou-se isto a Abimeleque.      
      
            
              26
            
Também veio Gaal, filho de Ebede, com seus irmãos, e estabeleceu-se em Siquém; e confiaram nele os cidadãos de Siquém.      
      
            
              27
            
Saindo ao campo, vindimaram as suas vinhas, pisaram as uvas e fizeram uma festa; e, entrando na casa de seu deus, comeram e beberam, e amaldiçoaram a Abimeleque.      
      
            
              28
            
E disse Gaal, filho de Ebede: Quem é Abimeleque, e quem é Siquém, para que sirvamos a Abimeleque? não é, porventura, filho de Jerubaal? e não é Zebul o seu mordomo? Servi antes aos homens de Hamor, pai de Siquém; pois, por que razão serviríamos nós a Abimeleque?      
      
            
              29
            
Ah! se este povo estivesse sob a minha mão, eu transtornaria a Abimeleque. Eu lhe diria: Multiplica o teu exército, e vem.      
      
            
              30
            
Quando Zebul, o governador da cidade, ouviu as palavras de Gaal, filho de Ebede, acendeu-se em ira.      
      
            
              31
            
E enviou secretamente mensageiros a Abimeleque, para lhe dizerem: Eis que Gaal, filho de Ebede, e seus irmãos vieram a Siquém, e estão sublevando a cidade contra ti.      
      
            
              32
            
Levanta-te, pois, de noite, tu e o povo que tiveres contigo, e põe-te de emboscada no campo.      
      
            
              33
            
E pela manhã, ao nascer do sol, levanta-te, e dá de golpe sobre a cidade; e, saindo contra ti Gaal e o povo que tiver com ele, faze-lhe como te permitirem as circunstâncias.      
      
            
              34
            
Levantou-se, pois, de noite Abimeleque, e todo o povo que com ele havia, e puseram emboscadas a Siquém, em quatro bandos.      
      
            
              35
            
E Gaal, filho de Ebede, saiu e pôs-se � entrada da porta da cidade; e das emboscadas se levantou Abimeleque, e todo o povo que estava com ele.      
      
            
              36
            
Quando Gaal viu aquele povo, disse a Zebul: Eis que desce gente dos cumes dos montes. Respondeu-lhe Zebul: Tu vês as sombras dos montes como se fossem homens.      
      
            
              37
            
Gaal, porém, tornou a falar, e disse: Eis que desce gente do meio da terra; também vem uma tropa do caminho do carvalho de Meonenim.      
      
            
              38
            
Então lhe disse Zebul: Onde está agora a tua boca, com a qual dizias: Quem é Abimeleque, para que o sirvamos? Não é esse, porventura, o povo que desprezaste. Sai agora e peleja contra ele!      
      
            
              39
            
Assim saiu Gaal, � frente dos cidadãos de Siquém, e pelejou contra Abimeleque.      
      
            
              40
            
Mas Abimeleque o perseguiu, pois Gaal fugiu diante dele, e muitos caíram feridos até a entrada da porta.      
      
            
              41
            
Abimeleque ficou em Arumá. E Zebul expulsou Gaal e seus irmãos, para que não habitassem em Siquém.      
      
            
              42
            
No dia seguinte sucedeu que o povo saiu ao campo; disto foi avisado Abimeleque,      
      
            
              43
            
o qual, tomando o seu povo, dividiu-o em três bandos, que pôs de emboscada no campo. Quando viu que o povo saía da cidade, levantou-se contra ele e o feriu.      
      
            
              44
            
Abimeleque e os que estavam com ele correram e se puseram � porta da cidade; e os outros dois bandos deram de improviso sobre todos quantos estavam no campo, e os feriram.      
      
            
              45
            
Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia, tomou-a e matou o povo que nela se achava; e, assolando-a, a semeou de sal.      
      
            
              46
            
Tendo ouvido isso todos os cidadãos de Migdol-Siquém, entraram na fortaleza, na casa de El-Berite.      
      
            
              47
            
E contou-se a Abimeleque que todos os cidadãos de Migbol-Siquém se haviam congregado.      
      
            
              48
            
Então Abimeleque subiu ao monte Zalmom, ele e todo o povo que com ele havia; e, tomando na mão um machado, cortou um ramo de árvore e, levantando-o, pô-lo ao seu ombro, e disse ao povo que estava com ele: O que me vistes fazer, apressai-vos a fazê-lo também.      
      
            
              49
            
Tendo, pois, cada um cortado o seu ramo, seguiram a Abimeleque; e, pondo os ramos junto da fortaleza, queimaram-na a fogo com os que nela estavam; de modo que morreram também todos os de Migdol-Siquém, cerca de mil homens e mulheres.      
      
            
              50
            
Então Abimeleque foi a Tebez, e a sitiou e tomou.      
      
            
              51
            
Havia, porém, no meio da cidade uma torre forte, na qual se refugiaram todos os habitantes da cidade, homens e mulheres; e fechando após si as portas, subiram ao eirado da torre.      
      
            
              52
            
E Abimeleque, tendo chegado até a torre, atacou-a, e chegou-se � porta da torre, para lhe meter fogo.      
      
            
              53
            
Nisso uma mulher lançou a pedra superior de um moinho sobre a cabeça de Abimeleque, e quebrou-lhe o crânio.      
      
            
              54
            
Então ele chamou depressa o moço, seu escudeiro, e disse-lhe: Desembainha a tua espada e mata-me, para que não se diga de mim: uma mulher o matou. E o moço o traspassou e ele morreu.      
      
            
              55
            
Vendo, pois, os homens de Israel que Abimeleque já era morto, foram-se cada um para o seu lugar.      
      
            
              56
            
Assim Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal que tinha feito a seu pai, matando seus setenta irmãos;      
      
            
              57
            
como também fez tornar sobre a cabeça dos homens de Siquém todo o mal que fizeram; e veio sobre eles a maldição de Jotão, filho de Jerubaal.      
  
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